Trabalhar o SEO (Search Engine Optimization) pode ser uma autêntica tábua de salvação para as empresas em alturas de crise e de instabilidade, por ser uma estratégia digital super eficaz para fazer um match entre as necessidades do consumidor e os produtos/serviços das empresas.
Decorrente da pandemia mundial de COVID-19, foram implementadas quarentenas preventivas em diversos países. Isto conduziu a alterações significativas nos hábitos de pesquisa e de consumo. Toda a gente está de olhos postos no online e as empresas que investem em SEO saem a ganhar.
6 Bons motivos para trabalhar SEO em alturas de crise
1. Esta é a melhor altura para lançar um website de E-commerce
As recomendações generalizadas para o isolamento social levaram muitas pessoas a ficar em casa. Assim, a disponibilidade para navegar na Internet aumentou consideravelmente e a procura online de produtos vendidos online disparou.
Se tem um negócio que não vende online, este é também o momento ideal para criar um website. Ao disponibilizar agora conteúdo cativante e trabalhar o SEO, vai estar a colocar a sua empresa em frente de milhares de utilizadores já disponíveis online para aprender mais sobre os seus produtos/serviços. Irá construir as bases do seu sucesso digital.
Quando tudo voltar ao normal, os consumidores estarão já ambientados com a sua marca e tenderão a manter o interesse por ela.
2. SEM pode gerar liquidez em alturas de crise
Como vimos, as compras online estão a ter um crescimento massivo porque os receios de contágio do Coronavírus, levam as pessoas a sentirem-se mais seguras encomendando artigos e recebendo-os comodamente em suas casas.
Em épocas de instabilidade, o Search Engine Marketing (estratégia que inclui SEO - resultados orgânicos no Google e SEA - resultados pago no Google) é um dos melhores aliados para gerar vendas online! Como?
Explicamos: Nos resultados do Google, as páginas melhor posicionadas são as mais visualizadas. Consequentemente, se as empresas estiverem no topo do Google em pesquisas por bens ou serviços, e ainda apresentarem ao consumidor um bom website, que promova uma boa experiência de utilização, então à partida irão vender muito mais do que as empresas com piores posicionamento e website.
3. As pessoas procuram especial empatia quando pesquisam
Como mencionámos anteriormente, uma crise pandémica como a de COVID-19 afeta profundamente o comportamento, os interesses e as pesquisas que as pessoas efetuam online. Isto significa que devemos ajustar o nosso conteúdo, para uma narrativa que faça menção ao estado atual do mercado, criando uma especial sensação de empatia do lado do utilizador.
É importante que as empresas comuniquem dados atuais, para responderem de forma eficaz, dando às pessoas exatamente o que elas procuram.
A natureza da estratégia de Search Engine Marketing (SEM) está na capacidade de adaptar as melhores táticas orgânicas e pagas, às diferentes "dores" atuais que afetam os consumidores. Tal significa que as empresas terão tanto mais sucesso
- Nas estratégias orgânicas (SEO): quanto mais sensíveis forem os conteúdos dos seus websites face à situação do mercado;
- Nas estratégias pagas (SEA): quanto mais adequarem as palavras-chave e o conteúdo dos anúncios, aos temas da atualidade.
Em alturas de crise é ainda mais vital ser empático - ir ao encontro do estado de espírito da nossa audiência. Assim, recomenda-se que as empresas invistam nas ferramentas do Google Analytics e do Search Console para avaliarem respetivamente qual o comportamento dos utilizadores no website e quais os tópicos que levaram as pessoas ao website, assim como os que motivaram uma interação e/ou conversão.
4. Os consumidores já estão à sua procura!
Em alturas de incerteza ou ameaça de escassez, os consumidores tornam-se inquietos e tendem a explorar avidamente alternativas online. Assim, se a sua empresa oferece produtos ou serviços que apoiem os consumidores recolhidos em casa (quer profissionalmente em teletrabalho, quer pessoalmente na gestão da dinâmica familiar), é natural que sinta um aumento de procura.
Alguns exemplos:
- O caso das ferramentas digitais de apoio à produtividade das empresas é um excelente caso: De repente o consumidor começou a pesquisar por soluções virtuais de comunicação em teletrabalho, como o Zoom, o Skype, o Slack, o Google Meeting, entre outras. Da mesma forma, a procura por CRMs como Hubspot ou Sales force, que centralizam a informação das empresas num local virtual, toma uma relevância ímpar. É expectável que as subscrições destes softwares tenham aumento exponencialmente.
- Os supermercados online são um excelente exemplo, agora no foro pessoal. Uma deslocação ao hipermercado durante o surto de COVID-19, implica filas de espera e uma exposição ao contágio que todos tentam evitar. A procura por supermercados online cresceu de um dia para o outro e as suas vendas online devem ter sido surpreendentes.
5. O consumo de produtos e serviços tende a manter-se
O confinamento determinado para evitar a disseminação do Coronavírus não alterou a maior parte das necessidades das pessoas. Mudou apenas a forma como os consumidores alcançam o que precisam. Se dantes a procura era física, agora é virtual. Desta forma, as empresas também precisam de se reinventar, para dar resposta à sua audiência, pelos canais que agora ela passou a usar.
6. O Mundo está a mudar e já não vai ser o que era!
Se considerarmos um período de isolamento expectável superior a 2 meses, podemos pressupôr que as pessoas e as empresas vão adotar novos comportamentos e procedimentos, e que uma vez libertos desta pandemia, já não vão "regredir" para o estado inicial. É por isso importante que nessa altura, a sua empresa já esteja perfeitamente adaptada ao novo contexto digital. O momento ideal para se preparar é agora!
Esta é uma boa altura para gerar Conteúdos e otimizá-los via SEO. Se possível, associe às temáticas da sua empresa, temas que têm registado picos de pesquisa inéditos, como softwares colaborativos, teletrabalho, saúde, receitas ou atividades para famílias e crianças.
As melhores marcas de cada setor estão a produzir conteúdos que lhes permitam dinamizar alternativas online para os clientes.
Vejamos o exemplo dos ginásios, que à partida dependem da presença física dos seus clientes. Os ginásios foram forçados a fechar para minimizar a propagação da COVID-19. No entanto, alguns conseguiram reinventar-se e continuam a servir o seu público, ao apresentarem:
- Vídeos gravados de exercícios simples para fazer em casa. Ao mesmo tempo que apoiam os seus clientes a manter uma boa saúde, numa rotina que se adivinha sedentária, mantêm o "brand awareness" sempre presente. Por outro lado, conseguem assim justificar parte ou a totalidade da mensalidade, mantendo a viabilidade financeira da empresa.
- Artigos de blog sobre temas como nutrição saudável e fortalecimento do sistema imunitário, por exemplo. Se por um lado, com estes artigos, os ginásios estão a estimular a adoção de novos comportamentos saudáveis nos seus clientes que à partida sabem ser relevantes nesta situação atual. Por outro, mantém um sentimento positivo associado à marca, já que transmitem ao consumidor flexibilidade, dinamismo e empatia
- Aulas em direto nas Redes Sociais, são uma alternativa dinâmica e relacional para fomentar o treino em casa, ao mesmo tempo que promove e lealdade com a marca.
Se todos estes conteúdos forem otimizados via SEO, não só os ginásios agradam aos seus clientes atuais como estimulam a receção de muitos novos clientes.
Ao sentir-se apoiado em altura de necessidade, o cliente vai recompensar as marcas mantendo-se fiel às mesmas mais tarde.
Em súmula, para responder ao impacto da COVID-19, as empresas precisam de se reinventar. Chegou a hora de sermos criativos e disruptivos. Temos de levar para o online toda uma dinâmica empresarial corporativa que sempre se baseou no contacto humano. Deixamos por último dois termos chave: adaptação e rapidez.
Quanto mais rapidamente as empresas perceberem que precisam de se adaptar a esta nova realidade, mais eficazes serão a conquistar a sua audiência. Há agora uma janela de oportunidade que poderá constituir a diferença entre empresas resilientes bem sucedidas e empresas que não conseguiram dar a volta porque "acordaram" tarde demais.
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Categoria: SEO
